14/07/11

o barman

numa terra distante, uma mulher (vamos chamá-la de Cátia Vanessa), bonita de cara e de formas, entra num bar, de olhos tristes e com uma lágrima na bochecha.
é meia-noite e todas as mesas estão vazias, sendo que as únicas pessoas que se vêem, além de Cátia Vanessa, são o barman e um senhor que repousa a cabeça em cima do balcão. parece meio morto, o senhor.
o barman, de barbas e cabelos longos, põe o pano com que limpava os copos sobre o ombro, enquanto ela se dirige para ele.
- então que vai ser?
- um black label, sem gelo, por favor.
- sim senhora.
o homem serviu-lhe um copo generoso da bebida agridoce e, no momento em que ela molhava os lábios, ele esquivou-se por debaixo do balcão, meteu a cabeça sob saia da mulher e enfiou a língua no sexo peludo.
Cátia Vanessa não pôde (ou não quis) afastar o barman, limitou-se a sentar-se na cadeira mais próxima e bebeu o whisky e comeu a língua com a cona...

quando voltou a si, Cátia Vanessa tinha as pernas encharcadas de prazer e as roupas molhadas de suor. olhou em volta mas não havia sinais daquele deus no minete. apenas restava o homem meio morto ao balcão, agora com os olhos postos em si. ela levantou-se, arranjou as roupas e o cabelo e saiu do bar. lá fora, aos seus pés, repousava um crachá:

barman
Jesus

Sem comentários: